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dilma podia ser louca, mas não queimava dinheiro
06/11/2019 às 01:19Ao levar o merecido pé na bunda e ser expulsa da cadeira de ‘presidenta’ das terras tupiniquins, dilma roussef já deixava, atrás de si, um rastro folclórico.
Ideias estapafúrdias como a do ‘estoque de vento’, a saudação à ‘mandioca salvadora’ ou a do ‘cachorro atrás do menino’, expelidas bizarramente em eventos e convenções criaram no imaginário popular a marca que ficaria para sempre gravada na biografia do poste sem luz de luladasilva: a de louca.
Agregada, naturalmente, à mais evidente: a de sua notória incompetência em administrar sequer uma lojinha de 1,99.
Entretanto, não há quem tenha visto dilma roussef queimar dinheiro.
Se levarmos em conta o sábio provérbio que reza que ‘é louca mas não queima dinheiro’, pode-se supor que dilma não era tão doida assim.
Pelo contrário, sabia muito bem torrar o dinheiro alheio -leia-se do povaréu- em projetos falidos como o da refinaria de Pasadena, mais de um bilhão de dólares jogados no lixo (ou despejados nos bolsos dos envolvidos na época da tramoia através de propinas).
Assim, restou a pergunta após sua gloriosa saída da cadeira, no saudoso 31 de agosto de 2016:
Por que, em tempos de Lava Jato, dilma roussef jamais foi enquadrada?
Sendo temporariamente a representante maior de um partido -ou gangue política de corruptos- que perpetrou o maior assalto conhecido à nação, como seria ela um anjo de inocência?
Especialmente convivendo com tipos hoje ‘desaparecidos’ como rui falcão, zé genoíno, mercadante, gushiken e outros bichos, hoje enfiados em algum buraco e igualmente não enquadrados.
Hoje mesmo a Polícia Federal respondeu em parte a essa pergunta, mandando engaiolar preventivamente a ex presidente junto com os comparsas Guido Mantega, o ex senador Eunicio Oliveira (MDB), Valdir Raupp (MDB) e Vital do Rêgo Filho, ministro do TCU.
O caso da Polícia Federal era a apuração do recebimento de 40 milhões (cada) por Jader Barbalho, Renan Calheiros e Eduardo Braga -todos do famigerado MDB- para apoiar a reeleição da não-tão-louca dilma em 2014.
Quem pagou foi a JBS, aquela empresa dos brothers Ley, lembram?
O ministro Edson Fachin, provavelmente horrorizado, negou o pedido de prisão de todo mundo, liberou geral.
Fachin seguiu a orientação da PGR, segundo a qual os envolvidos são anjos que não comprometem, em liberdade, o bom andamento das investigações.
A assessoria de dilma se manifestou de forma mais surrealista ainda, afirmando que essa senhora do bem não é sequer investigada no caso.
Claro.
Porque seria?
Só por ser a principal beneficiada da maracutaia, da qual, evidentemente, tinha pleno conhecimento?
E porque a PF seria irresponsável a ponto de mandar colocar em cana uma santa que não era nem investigada no caso?
A resposta a essa e outras perguntinhas incômodas não será dada por juízes, é claro.
Mas está no mesmo imaginário pop que sabe quem é dilma roussef.
E que vê, com satisfação, dilma finalmente chegar perto da porta da cadeia.
É só uma questão de tempo.
Mesmo se fingindo de morta e escondida no mesmo buraco que temer, sua hora chegará.
publicitário, artista plástico e cidadão
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