

A melhor coisa que poderia acontecer à brasilidade pensante, é a soltura do Lula.
Preso, era um mito glamourizado a caminho da lenda, revestido de uma cápsula de martírio e virtude.
Solto, na velocidade da luz, mostra quem é, um ser extremamente perturbado, desnorteado, injusto, de olhos fechados à nova realidade do país, metralhadora de ideias desconexas proferidas em cuspes contínuos projetados pela língua presa, discursador embebido de ódio.
Solto, ele não dura.
Preso, era perpétua expectativa sebastianista.
Marcos Resende
Jornalista, editor e publicitário
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