

Rebecca era uma menina lindinha que morava em São Caetano do Sul.
Era.
Há dias, foi passar uns dias com o pai e a madrasta, como sempre fazia.
Na pequena vila onde morava o pai, a menina era cuidada como uma princesa por ele e a madrasta.
Com todo o cuidado possível.
Um dos vizinhos, entretanto, era um monstro.
Antonio, o ‘Toninho da moto’, planejava estuprar a madrasta de Rebecca.
O pai da menina, motorista de aplicativo, teve que sair da cidade a trabalho.
Foi a deixa para Antonio, que observava.
Entrou na casa e tentou sedar a pequena menina e a mulher com um solvente poderoso.
A menina foi colocada numa cama, um pano com solvente no rosto.
Mais tarde, quando encontradas pelo pai voltando de viagem, a mulher estava inconsciente, o rosto queimado pelo produto, e a menina ainda na cama, parecendo dormir.
Mas não dormia.
Estava morta, pela inalação do solvente.
A mulher, levada ao hospital, está em estado gravíssimo.
O monstro foi preso em seguida, e foi levantada sua capivara pela polícia.
E adivinhem?
O sujeito havia sido preso por roubo, furto, e julgado posteriormente por homicídio, acusação em que foi absolvido em circunstâncias duvidosas.
Essa é a justiça deste país.
O que fazia esse filho da puta nas ruas?
Esta é a justiça que o STF, em seu mundo de fantasia, defende.
Longe da realidade, e longe das Rebeccas, pobre menina que, em última análise, foi vítima de um sistema judiciário leniente, venal e falho.
Um sistema que coloca nas ruas sempre e sempre monstros como esse.
Surgirão aqui os idiotas politicamente corretos que dirão que a lei número tal e tal defende que...que está na lei que...que o juiz tem que obedecer a norma tal…
Sugiro a esses imbecis que entrem em contato com o pai dessa menina e tentem mostrar isso a ele, mostrar que por causa da lei número tal perdeu a filha que amava.
Terão, provavelmente, uma resposta à altura de sua insensatez.
A mesma insensatez que demonstram os ministros das lagostas.
Para eles, Rebecca é, agora, apenas mais um número.
*Eu não ia colocar a foto da menina aqui.
Mas acho que é necessário.
Ou sua morte terá sido em vão.
E para que cada um desses canalhas do STF a vejam, e que olhem muito bem.
E que durmam com isso, se puderem.
Porque eu não consigo.
marcoangelifull
publicitário, artista plástico e cidadão
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